Lavras se prepara para uma semana de calor intenso e baixa umidade do ar, devido a uma massa de ar quente e seco que se estabeleceu sobre o centro do Brasil neste domingo (01/09). De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), essa pode ser a onda de calor mais forte do ano na região. As temperaturas em Lavras devem oscilar entre 16°C e 34°C ao longo da semana, sem previsão de chuva.
O Inmet emitiu um “Alerta Amarelo” para Lavras, indicando perigo potencial devido à onda de calor. O aviso, válido por três dias, começa às 12h da terça-feira (03/09) e vai até às 18h da quinta-feira (05/09). Este alerta é emitido quando as temperaturas ficam 5°C acima da média por um período de dois a três dias consecutivos.
Além do calor, o Inmet também emitiu um alerta de perigo para a baixa umidade do ar na região de Lavras. O aviso, válido desde as 11h de sábado (31/08) até às 21h da terça-feira (02/09), indica que a umidade relativa do ar pode variar entre 20% e 12%, aumentando o risco de incêndios florestais e problemas de saúde, como ressecamento da pele, desconforto nos olhos, boca e nariz.
A baixa umidade relativa do ar pode causar diversos problemas de saúde, como ressecamento das mucosas, irritação nos olhos e nas vias respiratórias, agravamento de doenças respiratórias preexistentes e aumento no risco de desidratação. Para mitigar e esses efeitos, é importante que a população:
– Beba bastante água para manter-se hidratada.
– Evite exercícios físicos ao ar livre nos horários mais quentes e secos do dia.
– Utilize umidificadores de ar em ambientes fechados.
Segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), a umidade relativa do ar é a relação entre a quantidade de vapor d’água presente no ar e a quantidade máxima que o ar pode conter a uma determinada temperatura, expressa em porcentagem. A umidade relativa é classificada como muito alta (acima de 90%), alta (70-90%), moderada (40-70%), baixa (20-40%) e muito baixa (abaixo de 20%). Em eventos extremos, como ondas de calor, a umidade relativa pode cair para níveis críticos, abaixo de 20%, representando riscos à saúde e aumentando a probabilidade de incêndios florestais.
Fonte:Inmet
