Mulher foi morta com tiro na cabeça na madrugada desta quarta-feira em Elói Mendes (MG); suspeito foi preso em Três Corações, mas negou o crime.
A professora de 50 anos que foi morta nesta quarta-feira (3) com um tiro na cabeça em Elói Mendes (MG) já vinha sofrendo episódios de violência, mas segundo familiares, não quis denunciar o ex-companheiro, para não prejudicar uma promoção dele no Exército Brasileiro. O suspeito foi preso, mas negou o crime.
Luciana Sodré Pereira Morais foi morta com um tiro na cabeça enquanto dormia. O principal suspeito do crime é Gunther Morais, de 52 anos, que é lotado na Escola de Sargento das Armas (EsSA). Ele foi preso em Três Corações (MG) pela Polícia Militar e após ser apresentado na delegacia, está sob custódia do Exército na EsSA.
Segundo o boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar, familiares e vizinhos disseram que a mulher já vinha sendo ameaçada pelo ex-marido, com quem estava em processo de separação desde fevereiro. No entanto, ela não tinha uma medida protetiva contra ele.
Familiares disseram que, recentemente, Luciana foi amarrada e jogada no porta-malas de um carro por Gunther, que a ameaçou com uma arma, dizendo que caso se separasse, ele iria matá-la.
Durante a ocorrência, um sargento da Polícia Militar também relatou que, na semana passada, Luciana procurou a PM e relatou que o ex-marido havia sumido com sua cachorra e que teria se escondido dentro de sua casa.
A mulher foi orientada pelos policiais e por vizinhos e familiares a prestar queixa e registrar um boletim de ocorrência, mas disse que não faria pois estava com medo e não queria prejudicar a promoção do ex-companheiro, já que a renda familiar e os estudos do filho mais velho, que queria cursar medicina, dependiam disso.
Fonte: G1